quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Smoke Gets In Your Eyes lyrics

The Platters

Baby,
They asked me how I knew
My true love was true
I of course replied
"Something here inside
Cannot be denied"

They said someday you'll find
All who love are blind
When your heart's on fire
You must realise
Smoke gets in your eyes

So I chaffed and I gaily laughed
To think they would doubt my love
Yet today, my love has flown away
I am without my love

Now laughing friends deride
Tears I cannot hide
So I smile and say
"When a lovely flame dies,
Smoke gets in your eyes."

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

As Long As You Love Me

(tradução)
Backstreet Boys

Desde Que Você Me Ame

Embora a solidão sempre tenha sido minha amiga
Estou deixando minha vida em suas mãos
As pessoas dizem que eu sou louco e cego,
Arriscando tudo num piscar de olhos
Como você me cegou ainda é um mistério
Eu não consigo te tirar da cabeça
Não importa o que está escrito na sua história
Desde que você me ame

Não me importa quem é você
De onde você vem
O que você fez
Desde que você me ame
Quem é você
De onde você vem
Não importa o que você fez
Desde que você me ame

Cada pequena coisa que você tenha dito e feito
Parece ter ficado dentro de mim
Realmente não importa se você está so de passagem
Parece que somos feitos um para o outro

Não me importa quem é você
De onde você vem
O que você fez
Desde que você me ame
Quem é você
De onde você vem
Não importa o que você fez
Desde que você me ame

Tentei esconder para que ninguém soubesse
Mas eu acho que da pra notar
Quando você olha dentro dos meus olhos
O que você fez e de onde veio
Não importa, desde que você me ame, querida

Não me importa quem é você
De onde você vem
O que você fez
Desde que você me ame
Quem é você
De onde você vem
Não importa o que você fez
Desde que você me ame

domingo, 25 de novembro de 2007

Espero Que Um Dia

Composição: Natiruts

Espero que um dia você volte atrás
Do que já decidiu
Quando foi embora meu castelo se destruiu (se destruiu)
Quase vacilei, mas não pisei na bola
Tentarei seguir a vida lá fora
Entendo, mas tudo vai ser mais difícil
Sem o teu coração
Não vou cultivar tristeza
Ficar sofrendo é besteira
Ando por toda a cidade
Sem ter medo da verdade
Não penso estar perdido agora
Tudo têm a sua hora
Da solidão já tive medo
Tenha calma, limpo a alma e aprendo a viver
Posso encontrar alguém
Muitos caminhos existem
E a chama de um amor que foi eterno
Pode terminar
Mas se eu tivesse o mar e você do meu lado agora
Seus olhos iam me seguirS
ua presença fortificar...
Espero que um dia você volte atrás
Do que já decidiu
Quando foi embora meu castelo se destruiu (se destruiu)
Quase vacilei, mas não pisei na bola
Tentarei seguir a vida lá fora
Entendo, mas tudo vai ser mais difícil
Sem o teu coração
Não vou cultivar tristeza
Ficar sofrendo é besteira
Ando por toda a cidade
Sem ter medo da verdade
Não penso estar perdido agora
Tudo têm a sua hora
Estou de bem com o meu viver
Tenha calma, limpo a alma pra não padecer
Posso encontrar alguém
Muitos caminhos existem
E a chama de um amor que foi eterno
Pode terminar
Mas se eu tivesse o mar e você do meu lado agora
Seus olhos iam me seguir
Sua presença fortificar

Sem Ar

Composição: D'Black/Felipe Zero

Meus pés não tocam mais o chão
Meus olhos não vêem a minha direção
Da minha boca saem coisas sem sentido
Você era meu farol e hoje estou perdido
O sofrimento vem à noite sem pudor
Somente o sono ameniza a minha dor
Mas e depois?
E quando o dia clarear?
Quero viver do teu sorriso, teu olhar
Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar
Perdi o jogo, e tive que te ver partir
E a minha alma, sem motivo para existir
Já não suporto esse vazio quero me entregar
Ter você pra nunca mais nos separar
Você é o encaixe perfeito do meu coração
O teu sorriso é a chama da minha paixão
Mas é fria a madrugada sem você aqui,
Só com você no pensamento
Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz
Meu ar... meu chão é você
Mesmo quando fecho os olhos
Posso te ver
Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar

Mais que palavras

More Than Words (tradução)
Extreme
Composição: Extreme

Dizer eu te amo
Não são apenas as palavras
Que quero ouvir de você
Não é que eu não queira
Que você diga
Mas se você apenas soubesse...

Como seria fácil
Mostrar-me como você se sente
Mais que Palavras
É tudo o que você tem que fazer
Para tornar isso real
Daí você não precisaria dizer
Que você me ama
Porque eu já saberia

Que você faria
Se meu coração se partisse em dois?
Mais que Palavras
Para mostrar o que você sente
Que o seu amor por mim é real
O que você diria
Se eu jogasse aquelas palavras fora?
Daí você não poderia
Fazer coisas novas,
Apenas dizendo "EU TE AMO"

Mais que palavras
Mais que palavras

Agora que tentei
Falar com você
E fazer você entender
Tudo o que você tem que fazer
É fechar seus olhos
E só estender suas mãos
E me tocar
Me abraçar apertado
Não me deixa nunca ir embora
Mais que Palavras
É tudo o que eu sempre
Precisei que você mostrasse
Daí você não precisaria dizer
Que me ama
Porque eu já saberia!

Espera

Não me digas que me amas
Pois és poeta
Não me diga que me admira
Pois és poeta
Não me diga que me queres
Pois és poeta
Só me diga tuas palvras
Que me envolvem a tua espera

Vinha 2004

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Cata, cata, cata...
Cata homem,
Cata mulher,
Cata toda a lata,
Que livra a praia,
E arrecada a prata...

Vinha 2007

Saudades

Que tamanha é a saudade
Que em meu peito anuncia
A distância que nos é emposta
Em cada dia que reforça

Que intensa é a saudade
Que vive a me angustiar
Da lembrança eu guardo
A resposta por te amar

Vinha 2007

domingo, 28 de outubro de 2007

Por Que Eu Não Desisto de Você

Eu não desisto de você
Voce precisa entender
Que eu não me inspiro sem você
Sem voce eu não me inspiro
Meu dia d, meu “e”
Meu ponto g meu chi
Eu não respiro sem você
Sem voce eu não respiro
Você me perguntou
Eu engasguei sem coragem, travei
Não me atrevi a responder
Por que é que eu não desisto de você
PorqueEu não desisto
Por que é que eu não desisto de você
PorqueEu não desisto
Se você pensa em mim
Se você me abraça
A vida é graça plena
A vida é cheia de graça

Kid Abelha
Composição: George Israel / Paula Toller

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Quem há de dizer


Quem há de dizer
Que quem está você está vendo
Naquela mesa bebendo
É o meu querido amor
Repare bem que toda vez que ela fala
Ilumina mais a sala
Do que a luz do refletor
O cabaré se inflama
Quando ela dança
E com a mesma esperança
Todos lhe põem o olhar
E eu o dono
Aqui no meu abandono
Espero louco de sono
O cabaré terminar
Rapaz! Leve essa mulher consigo
Disse uma vez um amigo
Quando nos ouviu conversar
Vocês se amam
E o amor deve ser sagrado
O resto deixa de lado
Vá construir o seu lar
Palavra! Quase aceitei o conselho
O mundo este grande espelho
Que me faz pensar assim
Ela nasceu com o destino da lua
Para todos que andam na rua
Não vai viver só para mim

Lupicínio Rodrigues- 1948

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Do fascínio da bonança

Que bonna bonança
Que a esperança irradia
De um glorioso dia
Na selva da alegria
Para a Paz eternecida

Vinha 2007

sábado, 20 de outubro de 2007

Da Passagem

Tão bela é a passagem
De um ano que chega ao desânimo
Tão astuta é a passagem
Para uma eperança que irradia
Tão autera é a passagem
Em uma cidade que me fascina
Vinha 2007

O impossível carinho

Escuta, eu não quero contar-te o meu desejo
Quero apenas contar-te a minha ternura
Ah se em troca de tanta felicidade que me dás
Eu te pudesse repor
-Eu soubesse repor-
No coração despedaçado
As mais puras alegrias da tua infância!

Manuel Bandeira

Arte de Amar

Se queres sentir a feliciadade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação,
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

Manuel Bandeira

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Impossível fidelidade

Impossível a fidelidade
Quando não existe reciprocidade
Impossível fidelidade
Quando não se alcansa a realidade
Impossível fidelidade
Quando se almeja a libertinagem
Impossível é a necessidade
De contentar-se em não ser amada
Quando és somente desejada

Vinha 2007

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Solitária


Em meio a multidão
Um desafio solitário
De um destino armado
Pela armadilha da palavra
Que destina a mulher amada
A viver pelo que fora desejada
Sem entender a magnitude
Sem saber da plenitude
Do desejo encarnado
E do anseio inalcansado

Vinha 2007

domingo, 14 de outubro de 2007

Chega de Saudade

Vai, minha tristeza
e diz a ela
que sem ela nao pode ser

diz-lhe numa prece
que ela regresse
porque eu nao posso mais sofrer

Chega de saudade
a realidade é que
sem ela nao há mais paz, nao há beleza
é só tristeza e melancolia que nao sai de mim, nao sai de mim,
nao sai

Mas, se ela voltar
se ela voltar
que coisa linda,
que coisa louca

Pois há menos peixinhos
A nadar no mar
do que os beijinhos que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços
os abraços hao de ser milhoes de abraços
apertado asim
colado assim
colado assim
abraços e beijnhos
e carinhos sem ter fim
que é acabar com esse negócio
de você viver sem mim

Nao quero mais esse negócio
de você tao longe assim

vamos deixar esse negócio de você longe de mim.

Caetano Veloso

Felicidade

Felicidade foi se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora
A minha casa fica lá de traz do mundo
Onde eu vou em um segundo quando começo a cantar
O pensamento parece uma coisa à toa
mas como é que a gente voa
quando começa a pensar

Caetano Veloso

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Eterna despedida

Não existe medida
Para a eterna despedida
Da vida que irradia
Esperança de um dia
Vivermos na alegria
Da eterna harmonia

Vinha 2007

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Aquele dia

Aquele dia acordamos cedo
Caminhamos em meio a cidade erma
Solitários e errantes figuras amantes
Embalados pelo Cisne de outrora
Na beleza do esplendor da Aurora

Sentados ao sol a pino
Serenos tal como em um ninho
Na Rocha escaldante do meio dia
Em Praça da Lapa quente e vazia
Na esperança de nos vermos no outro dia

Vinha 2007

domingo, 7 de outubro de 2007

Penso em Ti

Eu penso em ti nas horas de tristeza
Quando rola a esperança emurchecida
Nas horas de saudade e morbideza
Ai! Só tu és minha ilusão querida
Eu penso em ti nas horas de tristeza.

Vê quanta sombra me escurece o seio!
Que palidez sombria no meu rosto!
Tu és a única luz da treva em meio
Tu és a minha estrela do sol pôsto...
Contigo a sombra não me tolda o seio.

Quando a teus pés o meu viver s'escoa,
Esqueço a minha sorte, o meu martírio,
Minha'alma como a pomba em sangue voa
Para ir se abrigar a tua, ó lírio,
Quando a teus pés o meu viver s'escoa...

Bendito o riso desses lábios túmidos!
Bendito o meigo olhar tão peregrino!
Como o sol abre a flor nos campos úmidos
Crenças desperta o teu divino olhar...
E o riso, o riso dêsses lábios túmidos

Ai! volve! volve! pregrina estrela...
Minha alma é o templo do amor suave
À tua espera o lampadário vela...
À tua espera perfumou-se a nave...
Aí! Volve! Volve peregrina estrela!

Castro Alves

A morte da vida em vida

O que te recolhes do teu desejo?
De sentimento tão sublime!!!
Será o mesmo que faz da lua impura?
Da noite, uma eterna bruma!!!!
O quê precisas entender...
É que torço por você!!!!
Quero ver-te crescer
Sem o apego do querer-me
Mas no desejo de ter-me
Do sublime e puro amor
Que dedico ao teu ser...
Vinha 2007

sábado, 6 de outubro de 2007

Amigos

Amigos que me cercam
Ao quais me dedico
Cada instante
Que me reservam

Amigos que seguram
A peteca da amizade
Que esbanjam sinceridade
Ao refletir o sentido da amizade
Vinha 2007

Na ciranda...

Na ciranda da vida
Quero cirandar
Cada esquina que me vigias
Quero ali ficar

Cada dia que me olhas
Quero memorizar
Cada instante inquietante
Em cada troca de olhar
Vinha 2007

T...t...T...t

Com T escreveram teu nome
Tua origem declarada
Que insistes em esconder
Teus segredos e desejos
Vinha 2007 (adapatado do original em espanhol)

Por todo lado

Por todo lado que te vejo.
Fico quieta a indagar,
Será obra do meu desejo?
A cada momento que me deparo,
Com os pesonagens deste ensaio.
Em uma tortura declarada.
Na figura da mulher amada.
Vinha 2007

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Boa sorte!!!

Se sabes da sua sorte
Que causas te leva a morte
Se sabes da boa hora
Que causas te faz ficar de fora
Se sabes do teu ensejo
Que graças vês em seu desprezo
Vinha 2007

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Esta é Copacabana, ampla laguna


Esta é Copacabana - ampla laguna
Curva e horizonte,arco de amor vibrando
Suas flechas de luz contra o infinito.
Aqui meus olhos desnudaram as estrelas
Aqui meus braços discursaram à lua
Desabrochavam feras dos meus passos
Nas florestas de
dor que percorriam.
Copacabana, praia de memórias!
Quantos êxtases,quantas madrugadas
No teu colo marítimo! Esta é a areia
Que tanto elameei com minhas lágrimas.
Aquele é o bar maldito. Não estás vendo
Aquêle escuro ali? É um obelisco
De treva: cone erguido pela noite
Para marcar por tôda a eternidade
O lugar onde o poeta foi perjuro.
Ali tombei, ali beijei-te ansiado
Como se ávida fosse terminar
Naquele louco embate. Ali cantei
À lua branca, cheio de bebida
Ali menti, ali me ciliciei
Para gozo da aurora pervertida.
Sôbre o banco de pedra que ali tens
Nasceu uma canção. Ali fui mártir
Fui réprobo, fui bárbaro, fui santo
Aqui encontraras minhas pegadas
E pedaço de mim por cada canto.
Numa gota de sangue numa pedra
Ali estou eu. Num grito de socorro
Entreouvido na noite, ali estou eu
No eco longínquo e áspero do morro
Ali estou eu. Tu vês essa estrutura
De apartamentos como uma colméia
Gigantesca? Em muitos penetrei
Tendo a guiar-me apenas o perfume
De um corpo de mulher a palpitar
Como uma flor carnívora na treva.
Copacabana! Ah, cidade forte
Desta minha paixão! A velha lua
Ficava do seu nicho me assistindo
Beber e eu muita vez a vi luzindo
No meu copo de uísque, branca e pura
A destilar tristeza e poesia...
Copacabana, réstia de edifícios
Cujos nomes dão nome ao sentimento...
Foi no Leme que vi nascer o vento
Certa manhã, na praia. Uma mulher
Toda de negro, no horizonte extremo
Entre muitos fantasmas me esperava:
A moça dos antúrios, deslembrada
A senhora dos círios, cuja alcova
O piscar do farol iluminava
Como a marcar o pulso da paixão
Morrendo intermitentemente . E ainda
Um brilhar do punhal, um riso acústico
Que não morreu. Ou certa porta aberta
Para a infidelidade: inesquecível
Frincha de luz a separar-me apenas
Do irremediável. Ou o abismo embaixo
Aberto, elástico, e o meu ser disperso
No espaço em torno , e o vento me chamando
Me convidando a voar ..... ( Ah, muitas mortes
Morri entre essas máquinas erguidas
Contra o tempo!) Ou também o desespêro
De andar, como um metrônomo, para lá
E para cá, marcando o passo do impossível
À espera do segrêdo, do milagre
Da poesia...
Tu, Copacabana
Mais que nenhuma outra fostes a arena
Onde o poeta lutou contra o invisível
E onde encontrou enfim sua poesia
Talvez pequena, mais suficiente
Para justificar uma existência
Que sem ela seria incompreensível."
Vinícius de Moraes - 1958

sábado, 29 de setembro de 2007

Sonho da Boemia - Dama Negra

Vamos, meu anjo, fugindo,
A todos sempre sorrindo,
Bem longe nos ocultar...
Como boêmios errantes,
Alegres e delirantes
Por tôda a parte vagar.

Há tanto canto na terra
Que uma vida inteira encerra!...
E que vida!...Um céu de amor!
Seremos dois passarinhos,
Faremos os nossos ninhos
Lá onde ninguém mais for.

Uma casinha bonita,
Lá na mata que se agita
Do vento ao mole soprar,
Com folhas secas da selva
Com o lençol verde da relva
Oh! Quanto havemos de amar!...

De manhã, inda bem cedo,
Hás de acordar, anjo ledo,
Junto do meu coração...
Ao canto alegre das aves
As nossas conções suaves,
Quais preces se ajuntarão.

Passearemos à sesta...
Sonharemos na floresta,
Sempre felizes, meu Deus!...
Nalguma Lânguida esteira,
Quanta cantiga faceira
Ouvirei dos lábios teus!...

E à noite, no mesmo leito
Reclinada no meu peito,
Hei de ouvir os cantos teus.
A cada estrofe bonita
No teu seio, que palpita,
Terás cem beijos, por Deus!

Farei posesias ou versos
Aos teus olhinhos perversos
Aos teus pézinhos, meu bem!
Tu cantarás, ó Manola,
Aquela moda espanhola
Que tanto requebros tem!

Depois, que lindas viagens!...
Veremos novas paisagens,
No sul, no norte, aonde for...
Voando sempre, querida,
Co'a primavera da vida,
Co'a primavera do amor.

Vamos, meu anjo, fugindo,
A todos sempre sorrindo
Bem longe nos acultar.
Como boêmios errantes
Que repetem delirantes:
"P'ra ser feliz basta amar"!

Castro Alves

O Barquinho(Roberto Menescal/Ronaldo Bôscoli)




"Dia de luz, festa de sol
e o barquinho a deslizar
no macio azul do mar
Tudo é verão e o amor se faz
num barquinho pelo mar
que desliza sem parar
Sem intenção nossa canção
vai saindo pelo mar e então
Vejo o barco e luz
dias tão azuis
Volta do mar,desmaia o sol
e o barquinho a deslizar
e a vontade de cantar
céu tão azul,ilhas do sul
e o barquinho coração deslizando na canção
Tudo isso é paz,tudo isso traz
uma calma de verão e então
o barquinho vai e a tardinha cai
e o barquinho vai e a tardinha cai..."

Cantiga


"Nas ondas da praia
Nas ondas do mar
Quero ser feliz
Quero me afogar.

Nas ondas da praia
Quem vem me beijar?
Quero a Estrêla D'alva
Rainha do mar

Quero ser feliz
Nas ondas do mar
Quero esquecer tudo
Quero descansar."

Manuel Bandeira

Tempo...tempo...tempo...

Não adianta resistir ao tempo
Senhor do meu coração
Não adianta transpor o tempo
Senhor da minha solidão
Não adianta driblar o tempo
Senhor dos meus sentimentos
Não adianta adiar o tempo
Senhor dos meus pensamentos
Vinha 2004-2007

Espera do Poeta

No aguardo do teu tempo
Me coloquei a distância
Na certeza de um dia
Na solidão do poeta
Fazer-se presente em tua mente
O meu tempo de espera
Vinha 2004-2007

A Primeira Vista

Tão calmo e serventio
Absoluto e densenvolto
Faz-se o meu amor por ti
Desde quando te vi.
Vinha 2004-2007

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

A ARTE DA MUVUCA

"Fotos, que em si mesmas nada podem
explicar, são convites inesgotáveis à dedução,
à especulação e à fantasia." Susan Sontag(1973)